No alpendre
Eis
no alpendre a luz!
A
escuridão se desfaz
Sombras
o seguem!
Cinza,
pó, exorbitância!
Não
há sombra sem luz!
Nos grãos
de areia, desesperança!
Conexões, imitações,
aparências falsas,
Infiéis,
sem identidade,
Maldade!
E eis
no alpendre
As sandálias
da humildade!
Sem
meias verdades.
No grande livro, conhecimento,
No grande relógio o momento,
Pontual!
No grande relógio o momento,
Pontual!
Ele é o bem que vence o mal!
Eis
no alpendre!
A luz
resplandecente!
E os seres
perplexos,
Diante
da maldade, dos mesquinhos,
Que
roubam migalhas de pobres passarinhos!
Há caminhos sem fardo,
Mas
não há caminho sem cruz!
Eis
agora no alpendre,
Meigo,
suave, a fonte de luz!
Eis
no alpendre, ressuscitado,
O
esperado, meu desejado
Jesus!
Di Vieira
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