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Mostrando postagens de maio, 2018

Juliana

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Era co mo se ela soubesse o nome secreto da alegria.  Se o sol não nascia, Ela abria a janela e sorria. Sorria não sei pra quem, não sei porque, não sei pra onde, mas sorria. Levantava os braços, se espichava toda, corria para o corredor da casa e gritava bem alto: Bom dia alegria! Falava e se movimentava em gestos rápidos, gestos lânguidos,  iguais as bailarinas na televisão.  Havia ali uma  menininha alegre e confiante, descalça, pés no chão ou encima dos saltos com os pés dentro dos enormes sapatos da mamãe, e a cabecinha nas nuvens! Abria a porta da sala, corria para o quintal, e com um pequeno galho seco, desenhava um enorme sol no chão. Dizia que o seu desenho junto a força da alegria, chamava o sol, fazia com que ele aparecesse. E o sol aparecia, não só para a sua alegria, mas para a alegria de todos.  E todos que por ventura quisesse, poderia a qualquer momento chamar o sol. Ela chamava, e ele aparecia. Trazia um sorriso, amarel