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Mostrando postagens de setembro, 2012

ESPIANDO AS FLORES!

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Violetas, dálias, rosas, perpetuas flores, Perpetuando o espírito nômade das sementes, Se aventurando entre os cheiros dos amores, Fazendo festa no coração da gente. Lírios, margaridas, azaleias, sempre vivas, Oh miosótis!Vivas e não se esqueças de mim, Mergulhado no azul dessa flor fantasia, Nas alamedas da saudade que não tem fim! Perto do sol, brancas nuvens, Perto de ti todas as cores da primavera, E o vulto daquela flor, que assim como eu, Vive  solitária, debruçada na janela! Floreias prima dedicada! Que incansável, adolescente, formosa, Passeia entre os lírios serenos em sua brancura, Entre as frescuras e os espinhos das rosas. O olho d'agua que espia as flores, Em seus arranjos enfeitando a tela Hoje a natureza se encheu de cores, Cores, lilás, azul, vermelha e amarela Tulipas, gérberas, crisântemos, narcisos,  E sorrisos borbulhando em toda parte, É a mão perfumada pelo toque das flores. É a vida! São os amores!

NÃO SAIA DE CASA!

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Se eu fosse você, não sairia de casa! Ainda não é tempo! E o tempo, só o tempo dirá! Os ventos contrários, O sereno da madrugada, Pássaros noturnos que voam sem ninho, Ao te saber sozinho, te abrirão os braços. Mas ao te verem entregue, Depois de bancarem o amigo Te deixarão em perigo, te tirarão o sono. E na sua insegurança, no seu abandono, Ditarão regras, sequestrarão seus sonhos, Sentiras saudades da liberdade que conhecias, Mas não sabias que de fato, aquele afeto não te prendia, E as garras dessa cilada te rasgarão a alma, Zumbirás as dores cantando em lágrimas, Todos os amores maternais que ao mundo encanta. Tantas vezes te falei! Tantas! Que a flor não desabrocha se não for tempo, Não bate as asas a borboleta sem estar pronta no casulo, Não se fazem versos sem nascerem na mente primeiro as palavras. Que caminhos seguros são traçados por metas, Ah se eu fosse você esperava a hora certa! Deixava a porta aberta e batia as asas

VIDA CARA!

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                   Ah! Essa falta de tempo esse vento na cara, Você que não para de falar!        A velocidade, um segundo,  Minha cidade meu mundo, Só não sou dono de mim. E então? O que me faz correr assim? E esse vento que não para, De jogar na minha cara, a lista consumista. É preciso ver TV pra me ver assim na pista. É essa vida de artista!!! Vida cara!!! Você parece que não sabe! Ah! Essa falta de tempo pra sentar à sua mesa, Dizer: Por favor, por gentileza! Quero a atenção desse seu olhar! Mas você parece que não vê, Que eu não sou nada sem você! Você parece que não sabe. Não sabe, ou não vê! Acho que não sabe! Não! Acho que você não vê!    Di Vieira

ESTRANHA SINFONIA

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O ritmo da vida parece à s vezes,  Como aprender uma dança, Os passos previamente marcados, No começo você não consegue acompanhar. E cai na temeridade de se deixar levar, Comete a imprudência de se apaixonar! A música pode ser  um bolero, um rock um sertanejo, Qualquer ritmo marcado previamente Que faça a gente dançar como bailarina no laço. E sucede o fato de viver por um beijo. Mas quando a harmonia sai do compasso. Quando não mais rodopiam em total afeição, Máscaras douradas caem no chão, E almas covardes desabafam seu ódio, Os gesto não são mais fascinantes, encantadores. Em questão de amores, nada poderá ser como antes, Sons discordantes saem da boca, Os passos vacilantes numa guerra louca, Não vão ao mesmo lugar, não caminham  mais juntos, Não têm mais assuntos que concordem, Nem melodia que deslumbrem. Das serenatas cantadas no portão, Só o silêncio! Que é agora, a mais forte canção! Di Vieira

É PRIMAVERA!

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É primavera! Há flores na janela e no jardim Equinócio amor! Floresce e a semente se espalha pelo ar! As cores no céu, arco-íris no mar, Tela, pincel e o nosso amor vai se completar! Beijo você e saio à francesa. Na próxima estação, Depois do inverno, antes do verão Eu volto a te encontrar! E seja lá o que for que exista na linha do Equador, A gente vai achar! Entre flores no campo, seja onde for, Vamos viver de amor! Se fosse sonho, eu não teria que ir embora sem você, Logo ao entardecer. No meu sonho, Apresso o sol só pra te ver  Di Vieira