Bela Ana
Bela Ana, carente!
Sonha e mente, num sonho só seu.
Desfiando as ilusões no embaraçado fio da
vida.
Retirando pedaços de rochas caídas,
Trilhando descalças as estradas,
Às vezes sem saída
Às vezes sem saída
Cruzando a saga das flores,
Alem das linhas retas do conformismo,
Alem dos abismos que devoram sonhos,
Alem das estrelas e seus brilhos ofuscantes,
Alem dos muros e seus quintais.
Alem dos olhos e as impressões digitais.
Alem, muito alem!
Ana olhando as flores
Deslizando entre amores e afeições,
Rompendo barreiras, invadindo corações.
Ana caminha,
Sozinha no refúgio dos sonhos,
Por estradas conquistadas, cumpridas
Ana só, já quase sem vida!
Di vieira
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