CURITIBA E AS CONTRADIÇÕES
Olho à noite a cidade Que tem a capacidade de me conquistar todo dia. Palco das minhas tristezas, e das inúmeras alegrias, Das fantasias e sonhos de uma vida. Te amo Curitiba! Ausente, presente, querida O duro refinamento, a faculdade livre, O sorriso da cidade de chuva e sol, Desconfiada, amada, gelada, contente, Cidade de gente do leite quente, da vida dura, Das ruas estranhas, na árdua vida fácil, Na fácil vida estranha, insensível, Onde rola o perde e ganha, Onde mais se doa que se recebe. E negue, negue que é quase sempre assim! Carlos Gomes, Tiradentes, Rua das Flores, Cidade dos amores perdidos, desperdiçados, Dos personagens burlescos da língua afiada, Da Boca Maldita, da Boca do Brilho, Da litorina no trilho... cara!!! Do espetáculo na calçada. Cidade bonita, cidade amada! Contemporânea, antiquada, caloura, arrojada Querida mesmo em suas contradições, Suas aberrações, suas incoerências, Suas negligencias, suas