ATÉ QUANDO?





Organizo meus sonhos
Dispensando os pensamentos que me dizem:
É tarde!
Meus olhos em frente à rua de um mundo,
Que me diz serem fundamentais as coisas estranhas.
Os padrões!
Rechaço as linhas retas industriais e me sinto livre.
Mas até quando?
Quanto de mim suportará pressões impalpáveis?
Quanto de mim será vencido por convenções arbitrárias?
Pactos, moldes!
Minha luta indescoberta, minha calma inexistente,
Vida de livre pensar, rústica e indomável como o alto mar.
Numa aventura completa,
Incluirei em minha bagagem avessa, defendida a ferros,
Acalentada nos braços dos sonhos que não se perdem,
Minhas ilusões que não foram consumidas,
Nos desmandos de um mundo adestrado por poucos,
Onde loucos versados em balelas
Debatem a diversidade de longe,
Por detrás de suas janelas.


Di Vieira



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