O ANO NOVO, E OS NOVOS MISTÉRIOS!
Esqueci que flutuava antes de respirar, Esqueci que era pó, Esqueci que nasci só e só vivi. Fiquei com medo de mergulhar, Esqueci que na água, eu nasci, Fiquei com medo de andar na chuva e me molhar, Fiquei com medo de me soltar e no ar virar poeira, De certa maneira, tive medo da solidão. E mesmo assim abri meu coração ao afeto. E no peito aberto, sobraram marcas e cicatrizes, Mas foram tempos felizes na inocência, Respirando tranquilo como menino no colo da mãe. Depois do primeiro tapa na bunda, gritei! Mas enfim...foram novos todos os dias, E a cada dia fui renascendo, vivendo, Sofrendo temores do amanhã! Tolices, coisas vãs, preocupações desnecessárias. Respirei, vivi, sorri, flutuei, aprendi, Morri a cada dia que nascia com a alegria dos ingênuos. Agora, viverei modestamente cada dia que me virá de presente. Respirarei com sobriedade o ar por vezes poluído, Reservarei os ouvidos para as doces palavras de carinho. Tenho pela frente