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Mostrando postagens de dezembro, 2012

O ANO NOVO, E OS NOVOS MISTÉRIOS!

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Esqueci que flutuava antes de respirar, Esqueci que era pó, Esqueci que nasci só e só vivi. Fiquei  com medo de mergulhar, Esqueci que na água, eu nasci, Fiquei com medo de andar na chuva e me molhar, Fiquei com medo de me soltar e no ar virar poeira, De certa maneira, tive medo da solidão. E mesmo assim abri meu coração ao afeto. E no peito aberto, sobraram marcas e cicatrizes, Mas foram tempos felizes na inocência, Respirando tranquilo como menino no colo da mãe. Depois do primeiro tapa na bunda, gritei! Mas enfim...foram novos todos os dias, E a cada dia fui renascendo, vivendo, Sofrendo temores do amanhã! Tolices, coisas vãs, preocupações desnecessárias. Respirei, vivi, sorri, flutuei, aprendi, Morri a cada dia que nascia com a alegria dos ingênuos. Agora, viverei modestamente cada dia que me virá de presente. Respirarei com sobriedade o ar por vezes poluído, Reservarei os ouvidos para as doces palavras de carinho. Tenho pela frente

DESVAIRADA FANTASIA

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É tarde para caminhar sem loucuras Já que a inocência completou o seu percurso E concluiu que nada sabe,  Que nada viu que possa acrescentar como conselho, Aos hábitos e costumes dos que querem julgar e não olham espelho, Dos que apreciam enquanto as flores fenecem E os delicados lábios murcham Enquanto a boca seca, quanto lhe proíbem palavras Enquanto o sorriso amarelo doente acamado, Dorme nos lábios do sol, e se queima no brilho da lua A agonia e a miséria, é minha e sua, Mas o universo  cai de amores por flores pequenas e infelizes Flores atrizes da divina comédia pop Dos cânticos nos tímidos corais de rock Dos choros frenéticos, das depressões imaginárias Da roleta russa no peito afeito as facécias humanas Enquanto as borboletas de dia e de noite movem suas asas Girando o mundo  entre fantásticas princesas e fadas! E ainda existem fadas doidas  que pensam ser meninas, E loucas meninas que voam, e pensam que são fadas É nada! Acabou-s