A LUA DE FREDERICA
Por favor, encontrem Frederica!
Jovem menina rica, adolescente,
Rebelde sem causa! É o que diria sua mãe!
Encontrem por favor a doce e frágil Frederica!
A tarefa talvez não seja das mais difíceis,
Pois sem querer ou não,
Deixou Frederica as roupas que usava,
No frio piso do salão!
Saiu, (dizem!) de cabeça erguida,
Os longos cabelos sobre o busto frágil.
Passos lentos caminhou até a porta,
E se perdeu no escuro da rua.
Nua!!!
Frederica, o frio da noite, o açoite do vento.
Dizem! Totalmente sem juízo!
Pés descalços, o gelado piso.
Dizem que Frederica,“a estranha” foi morar na lua,
Aquela lua, que deixa o brilho descansar no
mar!
Sei lá!
Dizem apenas, que ela se foi,
E não vai mais querer voltar!
Di Vieira
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