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Mostrando postagens de janeiro, 2013

OPÇÕES

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A vida é a vida né? A gente faz as escolhas e pronto. As vezes a gente só aceita, Às vezes a gente  nem se envolve! Às vezes a gente só consente,  As escolhas que  fazem  pra gente. E aqui não vejo moral da história que ajude! A não ser que mude seu estado, Ou substitua essa pessoa, Na boa?! Quer filosofia barata?  Então te digo que é mais que imoral, É uma inconsequência! Aceitar dos outros decisões que a ti pertencem! Só por não querer pensar? Sem ao menos um "Protesto?" Bizarro mesmo é saber que aceitando Escolhas que fazem pra gente, Estando elas erradas ou não, A gente já fez uma escolha, A gente já teve uma opção! Di Vieira

MARCAS E SEGREDOS

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Procurei um coração sem emendas, Sem feridas, sem marcas, Não achei! Pensei num coração sem disfarce, Sem segredos! Ui que medo! Não encontrei! Procurei na minha tola vaidade, Em meu peito um coração que fosse igual, Vasculhei, por dentro e por fora, Investiguei, pesquisei, dei uma geral, Mas descobri que marcas, segredos e receios, Em um coração com mais de trinta e meio Certamente  é  muito mais que normal! Di Vieira

OLHAR MATREIRO

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A rapidez do teu olhar me encanta! Tantas vezes observei esse movimento! Sei do efeito a cada quadro, a cada momento! Sua natureza duplicada, Às vezes gentil e educada, Outras, faiscando ao franzir a testa. Acho que me resta te observar de longe, Ou te viver por inteiro. Ter tua duplicidade como cativeiro, Ou me esquivar da seta,   Que existe nesse teu olhar matreiro!  Di Vieira

TE ENCONTREI!

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Que bom que eu te encontrei! Agora não calo no peito meus medos, Confidencio-os a ti. Certamente juntos acharemos a solução. E só eu e você saberemos. Nisso eu posso confiar! Ah meu amigo! Saber que posso contar sempre contigo, Me conforta, me anima. Simplesmente abro a porta, E ali está você de braços abertos! Amigo fiel é assim! Escuta o que eu falo, ouço o que tu dizes, Desde então os meus momentos mais felizes São em sua companhia. Que bom que eu te encontrei! Que bom termos um pacto de amor e fidelidade! Me escolhestes, e eu te aceitei, Que bom que és meu e eu sou teu! Amigo meu, que bom que eu te encontrei! Di Vieira

ACEITE-ME OU DEVORE-ME!

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Luzes, imagens, cores, O poder das palavras que deliciam os ouvidos, As emoções dos grandes amores. Loucos, especialistas em emoções, Abrem as portas da poesia, dos exageros, dos apelos. Onde bárbaros se refinam, se encantam! Aceite-me ou devore-me! Em mordidas lentas. em pinceladas fortes. À luz do dia, em um colchão de flores. Não disfarce as emoções fabulosas, Na intolerância, em bandeiras e regras. Aceite-me ou devore-me se queres Em mordidas lentas, em pinceladas fortes. Em luzes, imagens e cores. Na frivolidade das paixões,  Na emoção dos grandes amores! Di Vieira

SEGUIR EM FRENTE!

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Os alarmes não dispararam quanto ainda era tempo Nem os rojões, nem as bombinhas detonaram. Não houve fogos de artifícios quando tudo chegou ao fim, Sim! Nem  sequer um estrondoso aplauso no fim do espetáculo. Desviei-me dos meus planos sem querer,  Eu estava bem ali,  Em meio a uma teia irracional,  Inesperadamente t empestuosa! Em outra situação,  Seria uma briguinha à toa, escandalosa, Mas alterou o meu rumo,  Tomou a proa da minha vida . Mas alguma coisa deve ter valido a pena, Foi uma lástima aquela cena! Mas aquela explosão, que não foi pequena, Teve como consequência, um efeito libertador! Lançou em minha cara um desafio gritante, O desafio de seguir em frente... Ir avante... Seguir sozinha! O desafio de me achar estranha, me sentir carente! Seguir sozinha, é tão esquisito! É estranho olhar em volta com um olhar diferente. Seguir sozinha...  Seguir em frente...  Conhecer  gente! Di Vieira

A ARTE!

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Gradativamente parei de me censurar por tudo! Por continuar sonhando sonhos que talvez jamais se realizem, Por gostar de dizer coisas bobas só pra ganhar um sorriso, De comer coisas simples, porque acho que são as melhores. De amar sardinha frita arroz branco e alface, (Melhor se temperada com  caldinho de carne, azeite e vinagre!) De gostar de bagre frito ou ensopado, Acompanhado com pirão e pimenta Assim como fazia meu pai, que Deus o tenha! Puxa! Essa saudade meus senhores, quem aguenta? Voltando as censuras, ou a cassação delas, Gosto de ver à noite as janelas das casas acesas, De arrumar a mesa como se fosse sempre festa. De andar lentamente com a chuva fina batendo em minha testa, De tomar café sem açúcar, Principalmente a delícia que faz a minha menina! De ainda ter sonhos de morar na Urca. Lá mesmo!!! Perto do "cara" que acorda à noite pra dizer que te ama!!! Bem lá pela curva da praia! Quem mora na Urca não reclama de n

LÂMINAS DE AÇO!

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Laminas de aço Transpondo ao que parece, corações humanos. Desenhado em papeis, decorando paredes, Numa doçura suave e singular Capaz de escapar entre os dedos, Os segredos e os medos, Que exprimem rancores, dores, ódios. Os tais, que acabam com o tempo parecendo habituais. Dilacerados entre os muros, portas, e os escuros umbrais. Justificados por  stress, manipulados pelos candidatos oficiais. E entre a negra e branca ira, As verdades e mentiras das palavras casuais. A tela, a cama, a trama, O gentil cavalheiro, a bela dama. E um peito revelado no estreito passo, Entre um lampejo de loucura e uma dor crucial, Detona o caso, a cabeça, o regaço, Rompendo pessoalmente o laço, Com o cortante brilho da lâmina de aço!  Di Vieira

PASSARELAS E ABISMOS.

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Parada entre o mundo dos sentidos, E o mundo ideal, mantenho o equilíbrio. Deixo palavras profundamente provocantes, Tocando minhas mãos físicas e virtuais. Vou encontrando o meu próprio caminho. Me aprazendo no vigor das coisas novas, Ou no refinamento das coisas simples,  passadas, Singelas, se comparadas a esperada perfeição, E as coisas mais toscas e tecnicamente imperfeitas. Isso, no sonho desse criador, é arte! Assim o deseja, assim o é! Quando inesperadamente o que não tinha significado, Toma forma, se traduz em palavras e sons, Se intensifica em sentimentos, mas nada se explica. É na luz dos olhos de quem sonha  que se manifesta  o que é  luzente! E nessas linhas, as minhas razões são viventes, Que esperam miúdas reações aprisionadas. " Seria essa a obra notável, a obra esperada?" Para o pensamento sem cativeiro, As linhas são travesseiros onde a imaginação descansa. E entre o desenhar original do grafite,

AINDA BEM QUE TEM!

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Floresce, E eu encantada! Amada e nem mesmo sei porque. Amanhece, E eu na estrada. As vezes só, às vezes eu e você! Canta o vento suavemente! O sol agora quente em minha pele. E eu já sinto o seu carinho, Antes que se revele, Nesse sopro, naquele movimento! Canta vento! Canta! E me faz lembrar a poesia divina, Que a  menina dos meus olhos encanta, E diz que é por ela, Que se inspira o sol quando se levanta! Esse astro intenso, ardente, amarelo, Refletindo nas águas tranquilas, Nesse silêncio! E as camadas de tintas Em formas onduladas, Pensam ser revelação divina,  E como tudo que é belo nessa jornada, É simples e nem se importa, É tão simples e tão desejada,  Quanto a felicidade, tão ilusória,  Tão procurada! Di Vieira

QUANDO NÃO TEM REMÉDIO!

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Quando fecha o tempo...Espera Pode ser que venha chuva, Pode ser que não, Mas na dúvida espera, nada nunca é em vão! Deixe passar o chuvisco, o aguaceiro, Ou aquela nuvem que se formou de repente. Espere! Ao menos tente! Não chore se não for preciso, Até que o peito não tenha mais espaço, Recorra ao sorriso! Mas que não seja o amarelo,  amarelo, só se for  muito preciso! Ah! Tenha juízo! Tudo bem que é mister chorar quando o tempo fecha! Mas depois de franzir a testa, estreitar a goela. Desfila a beleza e a formosura na passarela do sol. E até lá, deita e espera a nuvem passar! Sem lamúrias, sem ser deprimente, Dizem que pé quente é bom pra espantar o tédio. E que quando a gente pensa que nada mais tem remédio, Ou mesmo enquanto se espera, Um chá quentinho pode fazer  milagre! Di Vieira

OLÁ SOL, OLÁ VIDA !

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Olá sol, olá vida! Amoras prestas em cachos Amores que desabrocham no verão. No sabor do pistache, nas curvas, Na inocente malícia. A primeira viagem, o ultimo vagão O vapor quente, vindo do chão! Olá céu, olá sol! O amarelo vivo as nuvens brancas, Dourando as conversas francas ou não , Bem cedinho no preto e branco do calçadão. Os bochichos, os cochichos, a  água  transparente, Tanta gente! E as amoras pretas, delicadas, graciosas, A flor rosa nas sandálias, os vestígios na areia, As marcas na boca, o sorvete derretido, O sorriso gargalhando em meus ouvidos Como orquestra de birutas, Zumbindo a perder de vista! Turista extasiado, contemplativo.  De olhos fechados, com piedade de si mesmo, Negociando, ( com a certeza de que não pode) Um tempinho a mais pra viver! Di Vieira