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Mostrando postagens de setembro, 2015

Primavera e cores

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Antes, Folhas do outono caiam,b ege , laranja, E os pretos, os brancos, os c inzas  esfumaçados do inverno, Precediam aos vermelhos, lilases, Das fugazes rosas cores, Das flores cheirosas, perfumadas! Então, as vibrantes chuvas bem vindas, Caiam lindamente, airosamente! Seja sempre bem vinda perfumosa primavera! Elegante, estilosa, Em trajes de cores vibrantes, Entretons lilases, verdes, rosas,rosa. Será essa a nova estação? Ameaço de verão que chega mais cedo? Oh  musa da passarela, Arrogante, sem medo! Bela, quase perfeita! Mas sem borboleta amarela voando ao meu redor, Sem as lavadeiras e suas asas transparentes Roçando as flores na beirada do rio, Desafiando os olhos da gente. Sem as juras que o vento trazia no fio de cabelo do meu nariz, Que nesse dia, eu seria feliz por inteiro,  E hoje, quase por um triz de perder tudo o que tenho direito, Os perfumes, as flores no campo a caminho da escola As flores e cores que eu quise

Coração partido

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Descobri que coração partido Pode não ser força de expressão, Pode ser verdade! Descobri que saudade não passa, Continua machucando enquanto não se vê! E que as coisas que a vida ensina, Nem sempre são boas de aprender, Mas são sempre necessárias! Descobri que apesar de serem várias as lições da vida, Nem todas um dia, serão colocadas em prática, E assim também, os vários enigmas da matemática, Ou a exata conjugação dos verbos. Hoje descobri que sou outra pessoa sem você. Nem melhor, nem pior, só outra! Descobri que preciso muito te encontrar, Para que eu possa me encontrar de novo! Juntar o que interessa  de mim, E saber que isso faz parte de você Perco o sono por isso! Por causa disso, me perco num abandono carente de abraço, E a lâmina fria da tristeza, rasga meu peito covardemente! Aí que vontade de voltar pra casa! Que vontade de te ver lá de novo! Me olho no espelho, e vejo você! Descobri que sem você, O mundo per

Lágrimas nos olhos

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Eu também tinha lágrimas em meus olhos. Ninguém deu importância! Só Deus, só Deus se importou. Eu também tinha lágrimas em meus olhos, E só Deus me deu a mão, me levantou, Me pôs de pé, e disse: Vai! A vida continua, a estrada é longa, Segura a mão do teu irmão, ajuda! Deixa que Eu seguro a tua! Eu ainda tinha lágrimas em meus olhos, Feridas na alma. Só Deus me deu calma para não gritar, Não enlouquecer! Ainda tenho lágrimas nos olhos, soluço na voz, Sem Deus, o que seria de mim, o que seria de nós? Tenho lágrimas nos olhos, mas Deus as enxuga com doses homeopáticas  do  amor que cura. Um dia, limpará dos meus olhos toda a lágrima, (Apocalipse 21- 1,4) Ainda há um soluço da saudade, uma vontade de vê-los outra vez, Me jogar tranquila num abraço sincero, Num lugar onde não haverá mais morte, nem pranto, nem dor. Eu ainda tenho lágrimas nos olhos, Mas quase ninguém viu, quase ningué