#Meiaspenduradas
Remendo as meias, Penduradas entre os galhos da árvore morta. Separo os retalhos, olho as estampas. Dentro e fora, na palma da mão Mãos de irmãos, Que encontro no universo da alma, Onde compartilho sonhos. Sonhos de paz que trago no peito Alheio aos desejos de vingança. E a sede do ódio, e da ira, Que descompassam os novos passos, Sem nenhum argumento. Arruínam tudo o que importa. E a rima perfeita do amor, Se perde no tempo, Chora o velho tronco,e a raiz, Os galhos quebrados em decomposição. Mas sem humildade. Precisam de socorro, Sofrem, e nem percebem a razão! O dia escurece, Os pés descalços voltam pra casa. Não há mais orgulho, Não há mais rebeldia, É o dia da redenção! E começará bem mais cedo que pensamos! Então, quando chegar à esperança. Os segredos, os remendos, os atalhos, Até os esqueletos do armário, Terão que desaparecer! E vão achar meios de perdoar os culpados Admitir que estávamos errados Desculpar, e esquecer, Tempos d