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O que somos?

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O que somos? Máquinas? Somos máquinas ou quem sabe um conjunto de carne e ossos em movimento, sem coração, sem alma? As vezes temos a impressão de que alguém se importa, que temos voz, que de alguma forma somos importante, e até queremos ser, pois de certa forma faz bem para o nosso ego, nossa autoestima. Mas o que vemos no entanto é a injustiça que se propaga tendo como base a ganância, e em nós o desânimo teima e se acomodar. Só Deus na causa! Os poderosos que pede resiliência dos simples mortais, se esquecem que são seres que deveriam por princípio pratica-la, Mas eles não se importam! ellos no cuidan! Eles não se importam! a loro non importa! Doenças, mortes, conflitos, dificuldades, insegurança, sofrimentos dos outros? Eles não veem, Eles não se importam! Se acham imunes as dores e as mazelas dos simples mortais. Por eles não têm nenhum sentimento de humanidade, sugam suas forças e o seu sangue como vampiros, e quando acham que não tem mais

Juliana

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Era co mo se ela soubesse o nome secreto da alegria.  Se o sol não nascia, Ela abria a janela e sorria. Sorria não sei pra quem, não sei porque, não sei pra onde, mas sorria. Levantava os braços, se espichava toda, corria para o corredor da casa e gritava bem alto: Bom dia alegria! Falava e se movimentava em gestos rápidos, gestos lânguidos,  iguais as bailarinas na televisão.  Havia ali uma  menininha alegre e confiante, descalça, pés no chão ou encima dos saltos com os pés dentro dos enormes sapatos da mamãe, e a cabecinha nas nuvens! Abria a porta da sala, corria para o quintal, e com um pequeno galho seco, desenhava um enorme sol no chão. Dizia que o seu desenho junto a força da alegria, chamava o sol, fazia com que ele aparecesse. E o sol aparecia, não só para a sua alegria, mas para a alegria de todos.  E todos que por ventura quisesse, poderia a qualquer momento chamar o sol. Ela chamava, e ele aparecia. Trazia um sorriso, amarel

Ruiva de fevereiro

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Acreditem, existem vulcões em lugares onde menos se espera.  Vulcões que parecem antipáticos, mas são seres enigmáticos. Macho, fêmea, forte, fraca?  Enigmática! Lavas vermelhas, atrevida,  forjada pela vida, como é destino dos fortes. Chega chegando, arrasando. Seduzindo,  despertando amor, ódio, paixão e medo,  Tudo junto e misturado. Seu segredo? A força da terra! Nela explode suas verdades, e vomita seu calor uterino,  mesmo sem causa aparente. Destino ou escolha? Quem sabe?  Para o bem ou para o mal,  a vida segue assim. Para mim, será sempre uma bela visão. Bela e sempre Surpreendente! Di Vieira

As paredes

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As paredes falam de mim! Ah como falam! Sabem tanto sobre mim, Tanto ou mais que eu. Sabem quando me viro na cama  sem achar o sono, Quando fujo de gente esquisita, Quando me olho no espelho e me sinto bonita Concordando eu ou não,  elas falam! Falam sobretudo quando choro. Não compreendem um lamento tão bobo, Um desperdício!  Um  montão de emoções inúteis. Falam, mas  não me estendem a mão. Paredes frias, sem alma, inertes, Paredes nuas, de concreto e pintura Se espantam com minha loucura de acordar o despertador. Mas cadê o carinho e afeto?  Fica aí segurando o teto  Que me serve de cobertor, Sem que eu perceba ao menos, Um sentimento acolhedor.

Luz, câmera, ação!

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Apesar que na minha época não fosse comum existir câmeras pelas casas e pelas ruas, acho que eu sempre vivi como se fosse num imenso Big Brother, o Big Brother da minha consciência, o Big Brother dos ensinamentos dos meus pais, o Big Brother por assim dizer, do olhar de Deus. Isso só me fez bem, nunca me deixou infeliz, ou paralisada, nunca me senti controlada porque eu estava consciente de que poderia fazer o que quisesse, poderia ser o que eu quisesse, e que bom ou não,  certo ou errado, eu sempre seria responsável por tudo que eu fizesse. Ônus e bônus seriam meus! Essa certeza, (apesar de viver numa aparente vigilância) me deixa livre pra ser feliz, e mesmo vivendo debaixo de olhares críticos e da vigilância dos outros, não me deixo controlar, pois são aqueles que nada sabem de mim, aqueles que amor por mim não tem, ou não sabem amar, aqueles que de alguma forma querem governar a minha vida, apesar da vida deles estar completamente desgovernada. O meu maravilhoso

Benditas estradas, sinuosos caminhos

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Q uando foi que descobrimos que os caminhos que seguimos, fomos nós que escolhemos? E em que momento conscientemente nós os traçamos? Em nenhum momento!  A vida é quem nos leva, nós conduz por estradas que por vezes, nunca pensamos em passar. Creio que quando arrumamos a mochila pra cair no mundo, pensamos ter um rumo certo. Planejamos a rota, o tempo na estrada e tudo o mais. Mas com o decorrer do tempo mudamos a trajetória. Às vezes sem querer, e sem perceber, mas nem me perguntem quais os motivos, não os sei! O fato é que muitos de nós temos no fundo d'alma, um desejo imenso de aprender, de conhecer coisas novas. Não aprender o que se aprende nos bancos da escola, mas o que se aprende nas trilhas da vida, com o tempo e os contratempos, com os sabores e os dissabores que todo aprendizado nos traz. Às vezes  longe da família, interagindo com pessoas de idiomas, hábitos e jeito de falar diferente a se perguntar porquê, mas entendendo que por algum mot

Reflexão

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Gritam por paz e fazem guerra nas ruas, E eu, clamo por Paz interior! Quero por favor um pouco de silêncio, Um tempo só pras minhas questões pessoais, Quero mais! Quero um tempo pra reflexão, pra renovar a alma! Pra mergulhar em minha calma e dar vida aos meus sonhos, Mergulhar em minhas tempestades de ideias, Acordar um personagem e salvar o mundo perdido de Maria Inês! Sentar na calçada pra falar banalidades. Romper com a saudade de vez ! Gritar pelas ruas, em cada esquina, Que a Paz menina, se fez! Di Vieira