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Mostrando postagens de 2014

PAÍS DO FUTEBOL

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Ultimamente só tenho pensado nisso! Penso nisso, não por causa dos 7x1 que nos deixou entristecidos, "P da vida", não por causa do "apagão" que deixou os jogadores em campo feito uns zumbis. Não por isso! Por isso já chorei, reclamei, e sei que logo passa. O que realmente me preocupa e me faz pensar tanto, é perceber a falta do natural respeito pelas coisas que são nossa, da nossa casa , re speito ao direito de sermos diferentes! Penso cá comigo, que está exatamente na diferença, o nosso poder, e ficarmos tentando descartar a nossa brasilidade é loucura! Lembro de ouvir tantas e tantas vezes, que ao ter pela frente os "Joãos" (assim ele os chamava.) o nosso  brasileiríssimo Garrincha, não se fiava na força ou no seu tamanho, mas sim na ginga de suas pernas tortas.  O rei Pelé envolvia e enlouquecia os zagueiros adversários com seu jeito moleque, com seus dribles sensacionais e assim, o mundo inteiro definitivamente tomou conhecimento

Evidentemente

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Evidentemente, A saudade ainda dói! Ainda há aquela gota de lágrima teimosa, Ainda existem as idiotices bem intencionadas, Querendo me fazer acreditar,  Que com o tempo passa. Não passa! Ainda há o chão de pedras, As caixas de lenços de papel, Os pedidos de ajuda aos céus, Os suspiros "do nada"! E aquela lágrima dançando no olhar. Evidentemente,  A saudade não acaba! Evidentemente,  Não quer acabar! Mas pelo caminho mando flores inocentes, No desejo ardente de que chegue ao destino, Onde existirá um anjo, ser divino,  Que as recolha com carinho. Eu sozinho,  E uma saudade só minha. Eu sozinha,  E uma esperança, Pura, como quase nada mais existe, Eu e essa saudade, Que evidentemente,  Teimosamente  persiste! Di Vieira

Em gotas

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#Estrelas

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Colhi estrelas distraídas, Pelo caminho da vida, Por estradas disformes, Por pontes de concreto. Por buracos abertos no peito. Colhi verdades, Ri das mentiras, dos deboches, Deslizei na rampa escura. Insegura, pura, problemática, Simpática, de verde e amarelo! Revi meu olhar mais crítico, Desfiz o olhar mais duro. O partido do "Nem aí", Desconfiei da desconfiança! O sol da esperança, Não se escondeu no cinza de maio. Então, nas noites frias procurei estrelas, Entre os edredons curti sozinho, A vida que valeu à pena! As pedras, os caminhos complicados As coisas que acertei, As que deram errado, Quem não me amou, Por quem fui amado. Distraidamente captei tudo, Distraidamente selecionei estrelas. Grandes e pequenas. E só gu ardei as do melhor tipo, As do tipo que vale à pena!         Di Vieira

Sonhos

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Sonhos são assim! Loucos, quase sempre! Mágicos, Trágicos! Passados no passado, Lembrados no futuro Questionados no presente. Preso nele, quero fugir, Solto, não quero sair. Quero juntar os pedaços, Fazer lógicas, às ações sem sentido. Entre mil olhares ocupados, Alertando mil ouvidos cansados. Entre mil e um sonhos recheados, De promessas, de ameaças, De sorrisos, de saudades, De corridas, e quedas, De buscas, e fugas, De saudades, e medos, Segredos. Sonhos, Penetrando as sombras, Dando vida ao sono, Sonho, E no abandono, tudo se eterniza. Quando vier, me avisa! E venha só quando quero, Quando espero! Não quando queiras! Venha, E desperte a lembrança, Da pequena criança Que vez por outra, de sono desmaia. Caminhe entre as adormecidas flores Que exalam perfumes e carinho, Beije meu rosto bem devagarinho, E em silencio, saia! Di Vieira

#Depende!

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Depende do olhar, Do momento, Do sentimento, Depende do foco, Depende de cada floco de neve, Depende do pingo de chuva, De cada gota de lágrima, De cada pequeno raio de sol, Das pessoas de boa vontade. De cada sorriso que deixa saudade. Depende da fé no futuro. Do querer, do pensamento, Depende de cada momento D e cada foco, De cada querer, Depende do olhar , Da vontade de ver! Depende do sentir , Do não desistir, Depende de mim, Depende de você ! Di Vieira

#Apaixonada

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Me apaixono por caráter , Por marte, Por arte, Por sonhos, Me apaixono por conhecer, Por viver, Por ser, Por sentir, Me apaixono por você, Por mim, Por nós, Pela sua voz, Pelo seu jeito, Pelo respeito, Por sua pessoa, Não me apaixono à toa, Ao léu, ao Deus dará! Me apaixono por carinho, Por um toque, Por um jeitinho, Por um olhar, Por um dengo, E gosto do Flamengo, Que é meu jeito,  Enlouquecido de gostar! Di Vieira

#Assédiomoral

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Li em um arquivo que a humilhação surge de um desejo do ser “humano” se sentir superior, rebaixando outros indivíduos. E que dentre as formas de humilhação, estão à humilhação social, o bullying, o assédio moral, e tantas outras formas mesquinhas do “ser humano” se autoafirmar tendo uma sensação de superioridade. Para mim, a humilhação é a forma mais covarde e  desumana  de demonstrar o quanto é pequeno e infeliz quem para saciar sua mesquinhez, tem que ferir e humilhar alguém. Essa semana assistimos com enorme desprazer, uma situação dessas, e muito indignada, porem sem poder tomar uma atitude naquele momento, resolvi deixar aqui o meu protesto, a minha indignação e solidariedade a uma pessoa que apesar de sua deficiência visual, tem uma história nessa empresa de lutas e direi até de sacrifícios, tudo pela necessidade de dar o sustento aos seus três filhos, que dependem exclusivamente dela. Gente, falo eu de uma trabalhadora que tem hora pra entrar e não tem hora pa

EMOÇÕES DESIGUAIS!

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Não te quero igual, Acrescente-me! Não te quero perfeito, Quero-te gente, Humano ao extremo. Sensível ao meu toque, Ao meu sorriso, Então vem,  Não faz de conta, Vem me estimule,  Provoque-me, Acalme-me!  Não te quero bom, Quero-te completo! No tempo exato, Na hora certa, Da forma correta que deve ser Quero-te impecável, amável,contente, Encantado, amado,desejado, Quero-te igual, mas diferente, Quero-te agora, Quero-te pra sempre! Di Vieira

APRENDI A DESAPRENDER

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Aprendi a desaprender, A me modificar, A me refazer, A desconfiar do saber. A bisbilhotar toda informação, Que por alguma razão, Chegar ao meu conhecer. Aprendi a deixar de lado Fantasmas pasmados, Que arrastam correntes, Algemas de dor,  E do pecado. Não ouvem e nem veem, A liberdade chamando, Não ficam, e nem saem, Apesar de ver tudo desabando. Aprendi que falar pouco, É a maior lição, Um é prata,o outro é ouro, E nesse pequeno tesouro, O silêncio vale mais! Controla o mundo inteiro, Quem se controlar for capaz! Trago pouco na bagagem, Mas tudo de serventia, Coisas que me lembrem quem sou, Coisas que me dão alegria. Muito de um ser apaixonado, Uma gota de sabedoria, Uma pitada da moleca engraçada, E uma montanha de alegria. Trago os amigos, no peito, E a saudade dos que se foram, Transformo os sonhos, Reformo os planos,  Mudo os ideais Reciclo tudo! Mas uma coisa não mudo, De você,  Não esquecere

O BANHEIRO

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Não é um cômodo, É um refúgio! Não é um aposento, É camarim! Ali, o ser imperfeito se olha no espelho. Organiza a mente, se dá conselho, Chora as mágoas, se lava inteiro. Canta, Debaixo do chuveiro! Ah o banheiro! Terra de ninguém! Refúgio de todos! Camarote de estrelas no ensaio do dia, Explosões de carícias, choros, alegrias, Onde o solitário pranteia, Lamentando sua dor,  Enquanto se penteia! Ali, somos o que somos, Sem diferença! Massas iguais, coliformes fecais, Porcelana ou cimento, O natural sempre acontece, Mas saindo esquecemos do que somos, Somos mais bonitos, mais cheirosos, Mais corajosos, menos chorosos. E por sorte, Somos mais fortes, mais competentes, Mais atraentes, Porque afinal,  Somos gente! Di Vieira

GENTE DE TODO JEITO!

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Tem gente de todo o jeito Gente que se acha perfeito, E não é! Gente que se acha o dono da situação, Mas tem gente que te olha nos olhos, E te abraça como a um irmão! Tem gente que é elegante, Mesmo de pé no chão! Gente que não é, Nem se ganhar um milhão! Gente que é pobre, Sem pobreza ter. Gente que é rica, E quase não tem o que comer! Gente que é minha, Sem realmente ser, Gente de verdade, Que não tem o que esconder. Alta,magra,loura, Negra, branca, pequena, Rica,gorda,pobre, Nobre, De coração, Que merece consideração e respeito, Que se encaixa nesse meu jeito, Menino maluco de ser, E dorme então o sujeito, Do lado esquerdo do peito, Bem perto do meu bem querer! Di Vieira

DIVAGAR!

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Eu e você, O mar pra sonhar. A noite  O luar, O amanhecer, Paz no seu olhar. A vida madrugando bem devagar, Entre luzes e cores, Entre os sorrisos de amor Que brincam em seus olhos. Que fazem festa em sua boca,  No seu céu. A voz rouca,  O respirar suave. Dedos entre os dedos, cruzados, Sussurros,no silêncio quebrado. Nós dois abraçados, Nós, e o mar! Ondas iguais no grande momento! Grandes momentos!  Nossos momentos! Nossos! Inesquecíveis! Únicos! Di Viei ra

AZUL

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Te quero azul  Da cor que brilha, Na trilha dos sonhos que podem ser, Te quero azul, A cor real, No mais real do meu querer. Te quero azul, Te quero blue, Te quero céu, Te quero mar, Te quero na   transparência, Que a doce essência pode te dar. Te quero pequena! Serena, Pássaro no primeiro voo. Te quero sem medo, Te quero i nteira, Nos caminhos por onde vou. Te quero em segredo, Te quero sem, Te quero azul Te quero zen. Te quero mais, Pássaro da paz, Azul da cor do céu, Com todos os peixinhos do mar. Eu   amarelo  Verde te quero, Colado coladinhos, Até misturar . Q uero ter sede, Sede de sorrir, de amar, Atravessar a ponte, E na tua fonte, poder   saciar. Te quero assim,  Te quero mais, Muito mais   marinho,  Muito mais lilás , Azul cobalto no branco No alto da es trela   do mar, Em meu peito de um jeito bem franco Podes deitar, dormir, descansar! Di Vieira

Você é livre!

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Você é livre!  Livre e independente, Até o momento que decide, Por si mesmo ir em frente. Livre, independente! Até o momento que decide, Dar sua opinião. Sim ou não, errado ou certo, Deixar em aberto as opções. Até o decisivo momento, De plantar tudo o que sabe. Ou acha que sabe, E colher o que merecer, Ou não! Quer ser independente, Um livre ser pensante, Que olha atrás e adiante, Pra checar o que você é, Ou pensa que é! Se pensa ser livre, Infelizmente sabe que não! E se não é, Vai brigar pra ser! Sem se importar com o absurdo, Que isso possa parecer! Di Vieira

#Acordei!

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Acordei! E nem sei porque tão risonho. Nem sei porque ainda sonhando em ser feliz! Nem quis pensar na dor, Na mágoa dos que foram feridos, Na pressa dos que não chegaram, Na sorte dos que não me amaram Na dor dos que me amaram demais. Dos lindos projetos que ficaram pra traz, Dormi infinito, dormi bonito, Dormi demais! Acordei! Velas acesas na mesa. Flores cobrindo a pele, Sem nem ao menos pensar no tempo. Nem ao menos sentir o vento que passava, Sem ao menos ver graça no solene cântico, Que entoavam as bocas pequenas. Aí,  vi a vida abrir suas asas, Sobre a face serena dos que não voltavam, Sobre toda a certeza dos que não falavam, Sobre os que se calavam de repente, Sobre os que nada mais sentiam ou sentem, Sobre os inocentes que dormiam sem querer, Sobre os que acordavam noutra vida Sonhando outra vida viver! Di Vieira

Clara

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A claridade, A janela, Você tão bela, tão minha! Tão sozinha de mim! Tão longe os pensamentos, Tão teu o momento da espera! Tão minha a incerteza, Tão nossa, a saudade de antes. Tão pouco tempo pra nós,amantes! E nessa claridade, nessa janela, Você tão só, tão bela, Tendo essa dor,esse adeus nos olhos, Que faz florescer em ti o anjo que existe, Triste,de asas caídas! Anjo de todas as lembranças perdidas. De todas as lágrimas de saudade, Que faz da escuridão, claridade, E aparece na sua janela, Você tão minha, tão longe,  Tão bela!

Alma

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Alma, Te quero na minha palma, Com a calma que tudo de bom soma, E me toma inteira. Mas não queira ser muito. Não queira ser pouco. Não queira ser nada. Não deixe na estrada tudo o que sonhou! Louco viver, louco ser que amou! Alma, Quem dera mais pura, Segura, sincera, repleta de planos. Quem dera os anos não os apagasse, Quem dera bastasse sonhar! Quem dera alma minha, quem dera! Uma gota de espera,  Uma pitada de serenidade, Descansa bem calma minh'alma, Na palma dessa minha saudade! Di Vieira

Parecer

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Parecia ser fim, E era começo! Parecia ser noite, E era dia! Mas parecer, parecia! Parecia ser eterno, E foi logo esquecido! Parecia ser sonho, Mas foi viver vivido! Parecia, sem parecer, Esquecido, sem esquecer. Aquilo que foi, sem um dia ser, E se acabou, sem ninguém perceber. Naquela noite que era dia, Na inesquecível tarde, Que muito chovia. Bem ali, onde o sol nascia, Naquele lugar que só o amor conhecia, Onde por horas e horas se escondia, Nos instantes em que não sorria, Antes, bem antes do amanhecer No momento exato, Do último ato, Um pouco antes de morrer! Di Vieira