Lago azul





No topo do lago azul,
A lua grávida de nós,
Do nosso amor!
E eu inquieto,
Fascinado com a sua real beleza,
Na incerteza do aceito,
Palpita meu peito,
Em ondulações convulsivas,
A paisagem nos favorece,
E a gente se esquece que o tempo não para.
Nós dois, o tempo, as formas, os vultos,
Cobiçando o horizonte infinito,
Onde o grito da liberdade se aquieta.
Partículas do medo sem culpa,
Perdem-se entre os vãos das montanhas.
E aos olhos dos eternos vaga-lumes,
Voamos nas asas literais da madrugada.
Nós, semelhantes, apaixonados, renascendo,
Na pausa musical do silencio e seus belos efeitos,
Em plena alvorada, de mãos dadas,
Almas e corações satisfeitos!

Di Vieira


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