Cem metros com barreiras



Mais de cem metros,
Entre barreiras imensas.
Às vezes nem pensa, apenas se joga!
Quase sempre se expõe, se doa.
Às vezes, a toa se nega!
Evolui entre curvas e regras,
Adaptando se entre erros e lembranças,
Na esperança de não os repetir,
mas quase sempre repete!
A cada um dá finais diferentes.
Renova as explicações a cada entrevista, 
E é sempre mais um personagem decadente na pista!
Mais um ser imprudente que no chão se estabaca!
Mais um babaca sem amor, enrolado na bandeira da ilusão!
Pode ser besteira,
Mas como ser livre, 
Cada um vive, a sua maneira,
Querendo romper limites.
Querendo saltar barreiras.
Voando na velocidade das horas,
Criando calos entre os ponteiros dos minuto.
Numa competição onde o segundo ou primeiro lugar, 
Não importa,
Nada que não for eterno, te dará um troféu.
Mas se a emoção ficar sem foco,
E o bloco sem alegoria,
A vida será sempre vazia.
A pelada será sempre sem lama,
A paixão será sempre sem cama
A corrida sem graça,
Sem derrapada, 
A vida vivida, 
Completamente errada!


Di Vieira

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