#Dunas iguais
Montes curvos,
Cama macia,
Beijo quente.
Jardim floreando entre lavas ardentes,
E os frutos doces trazendo
sementes.
Há sempre juras repetidas no paraíso silencioso,
E os caminhos são abertos nesse campo misterioso,
Onde os vulcões explodem lavas, rumo às savanas dos
sonhos.
Confidências, sussurros, afagos,
Coram faces em êxtases,
Intumescem extremidades delicadas.
Libertam os botões, desdobram as
flores!
Segredos são compartilhados sem culpa,
Entre os montes arredondados em pares.
São dunas iguais frente aos mares,
Beirando matas e ervas.
O verde, camufla o Oasis,
Que mata a sede!
Que mata a sede!
Fruta minha, néctar d'amor,
Repousa em mim seus zelos,
Seus lábios, seus abraços,
E no entusiasmo da paixão,
Adormece em mim,
O cansaço...
E prepare em mim,
O recomeço.
E prepare em mim,
O recomeço.
Di Vieira
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