PASSARELAS E ABISMOS.
Parada
entre o mundo dos sentidos,
E
o mundo ideal, mantenho o equilíbrio.
Deixo
palavras profundamente provocantes,
Tocando
minhas mãos físicas e virtuais.
Vou encontrando o meu próprio caminho.
Me
aprazendo no vigor das coisas novas,
Ou
no refinamento das coisas simples,
passadas,
Singelas,
se comparadas a esperada perfeição,
E
as coisas mais toscas e tecnicamente imperfeitas.
Isso,
no sonho desse criador, é arte!
Assim
o deseja, assim o é!
Quando
inesperadamente o que não tinha significado,
Toma
forma, se traduz em palavras e sons,
Se
intensifica em sentimentos, mas nada se explica.
É na luz dos olhos de quem sonha que se manifesta
o que é luzente!
E
nessas linhas, as minhas razões são viventes,
Que
esperam miúdas reações aprisionadas.
"
Seria essa a obra notável, a obra esperada?"
Para o pensamento sem cativeiro,
As
linhas são travesseiros onde a imaginação descansa.
E
entre o desenhar original do grafite,
E
as teclas e funções digitais,
Há
uma passarela e um grande abismo,
Para
as limitadas comparações
habituais.
habituais.
Di
Vieira
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