Evidentemente



Evidentemente,
A saudade ainda dói!
Ainda há aquela gota de lágrima teimosa,
Ainda existem as idiotices bem intencionadas,
Querendo me fazer acreditar, 
Que com o tempo passa.
Não passa!
Ainda há o chão de pedras,
As caixas de lenços de papel,
Os pedidos de ajuda aos céus,
Os suspiros "do nada"!
E aquela lágrima dançando no olhar.


Evidentemente, 
A saudade não acaba!
Evidentemente, 
Não quer acabar!
Mas pelo caminho mando flores inocentes,
No desejo ardente de que chegue ao destino,
Onde existirá um anjo, ser divino, 
Que as recolha com carinho.
Eu sozinho, 
E uma saudade só minha.
Eu sozinha, 
E uma esperança,
Pura, como quase nada mais existe,
Eu e essa saudade,
Que evidentemente, 
Teimosamente persiste!


Di Vieira

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