Sala verde




O café na sala verde
Entre toalhinhas de coche verde claro,
O cheiro do pão caseiro,
E as fotos na pequena estante,
Por instantes havia ali um mundo mágico,
E o sol se escondia lá fora.
Risos!
A velha fonte,
No centro do paraíso,
Discretamente foi embora.
Agora,
Estrelas apagadas cativas de uma amarga espera,
Espera o cheiro do café da graça,
Domingo de manhã, assim que o sol visite a praça.
Na sala verde a mesa posta,
Entre bocejos e risos soltos,
Café forte, açúcar pouco,
Um pouco de drama e comédia,
E um novo coração invade o velho peito.
Entre palavras doces que atenuam mágoas,
Sorriem as fotos na estante.
Sorvendo o cafezinho “da hora”
É, a vida seguindo adiante,
Mergulhando na certeza da não perfeição,
Entendendo o valor do repartir o pão,
Na sala verde,
Entre o cheiro do café novo, e a saudade...
A saudade do meu povo!



Di Vieira


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