Aicítel
Tinha mania de repetir!
Amores, dores, tragédias.
Dores que nunca iam embora,
Choros com hora marcada.
Tragédias enfileiradas,
Cada qual esperando sua hora.
Tinha mania de se ver pior!
Mania de não se gostar!
De praguejar seus pequenos defeitos.
Tinha um ódio encoberto de gente que sorria demais!
Não era capaz de achar graça em nada!
Completamente travada!
Botava a alegria porta a fora,
Vegetava entre folhas tristes de velhos livros,
Hipnotizada por tragédias antecipada.
Mania de não gostar, sem nem conhecer!
Mania de olhar, e simplesmente não ver!
Tinha um lado falso, faltava carinho!
Era uma flor, com a estranha mania
De ser espinho.
Di Vieira
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