Ponto de vista!
Um ponto,
Um nó,
Um laço de filó
Um nó,
Um laço de filó
Um traço,
Um acento,
Os cabelos ao vento.
Um acento,
Os cabelos ao vento.
Um til,
Um sinal,
Um amor fatal!
Um sinal,
Um amor fatal!
Essa alma, esse grito,
Essa dor sem perdão,
O pássaro, a voz.
Entre nós, a imensidão!
Essa dor sem perdão,
O pássaro, a voz.
Entre nós, a imensidão!
Na grande sala,
O mundo.
A mão, o toque,
A trave, a ponte, o espaço,
Correntes pequenas,
Vozes serenas,
Braços de aço.
O mundo.
A mão, o toque,
A trave, a ponte, o espaço,
Correntes pequenas,
Vozes serenas,
Braços de aço.
A traça traga,
Faz troça, acena.
Que pena!
Seu ponto de vista,
É apenas, mente pequena!
Os fios de cabelo, soltos ao vento.
Desfazem o laço perfeito,
Feito e refeito, tudo bem lento!
Correntes pesadas,
Marcas na calçada,
O horizonte aflito da alma.
Fugiu em silêncio, a calma,
A transparência desejada,
Desfraldando o laço de filó,
O nó,
Enlutando a estrada!
Faz troça, acena.
Que pena!
Seu ponto de vista,
É apenas, mente pequena!
Os fios de cabelo, soltos ao vento.
Desfazem o laço perfeito,
Feito e refeito, tudo bem lento!
Correntes pesadas,
Marcas na calçada,
O horizonte aflito da alma.
Fugiu em silêncio, a calma,
A transparência desejada,
Desfraldando o laço de filó,
O nó,
Enlutando a estrada!
Di Vieira
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