ESTRANHA SINFONIA
O
ritmo da vida parece às
vezes,
Como aprender uma dança,
Os
passos previamente marcados,
No
começo você não consegue acompanhar.
E
cai na temeridade de se deixar levar,
Comete
a imprudência de se apaixonar!
A
música pode ser um bolero, um rock um
sertanejo,
Qualquer
ritmo marcado previamente
Que
faça a gente dançar como bailarina no laço.
E
sucede o fato de viver por um beijo.
Mas
quando a harmonia sai do compasso.
Quando
não mais rodopiam em total afeição,
Máscaras
douradas caem no chão,
E
almas covardes desabafam seu ódio,
Os
gesto não são mais fascinantes, encantadores.
Em
questão de amores, nada poderá ser como antes,
Sons
discordantes saem da boca,
Os
passos vacilantes numa guerra louca,
Não
vão ao mesmo lugar, não caminham mais
juntos,
Não
têm mais assuntos que concordem,
Nem
melodia que deslumbrem.
Das
serenatas cantadas no portão,
Só
o silêncio!
Que
é agora, a mais forte canção!
Di
Vieira
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